Marca Pessoal Lucrativa: como transformar suas habilidades em lucros

Marca Pessoal Lucrativa

O objetivo final de criação de uma marca pessoal lucrativa é que você faça um verdadeiro e abrangente estudo sobre si mesmo a fim de se encaixar adequadamente nas cinco principais habilidades economicamente valiosas. É claro que existem talentos e habilidades que fogem do mundo economicamente viável e está tudo bem. Depende do que você quer para sua vida.

  • Se você quer entrar no mundo dos negócios…
  • Se você quer melhorar ainda mais as suas chances de liderança…
  • Se você quer vender mais…

Se você quer entrar no mundo dos negócios ou avançar na sua carreira com determinação e organização, então você precisa desenvolver suas habilidades de tal modo que elas se tornem economicamente possíveis dentro das cinco partes que compõem um empreendimento. 

Quais são essas 5 partes?

5 partes que compõem um empreendimento

1 – Promessa: algo de valor para problemas específicos que sua audiência;

2 – Marketing: chamar a atenção de seu público alvo e criar uma demanda para seus serviços;

3 – Vendas: Transformar prospects em clientes pagantes;

4 – Entrega: Cumprir sua promessa de valor e entregar o que prometeu aos seus clientes

5 – Lucro: Gerar lucros para se manter financeiramente sadio

Para que essas partes sejam economicamente viáveis você vai precisar desenvolver algumas habilidades.

Você pode aprender um ofício e se tornar mestre naquilo que faz. Ou você pode ter um talento que nasceu com você e só precisa desenvolvê-lo.

É imperativo  descobrir quais são esses tesouros, pois eles vão catapultar você para grandes realizações pessoais e profissionais. 

Que habilidades são essas? E como descobri-las?

Para descobrir isso, você vai precisar, primeiro, descobrir qual é sua Marca Pessoal Lucrativa. Porém, antes de explicar o que é marca pessoal lucrativa você precisa, primeiro, conhecer o significado de Marca Pessoal que é o conceito base. Para Tom Peters ter uma marca pessoal é esquecer as generalidades e destacar os pontos que te fazem único no mercado.

E, claro, entregar uma promessa única de valor para seu público alvo.

Quem é Tom Peters? 

Escritor e administrador, em 1997 Tom Peters escreveu um artigo inovador e muito polêmico na revista americana Fast Company. Nele, Peters anunciava: você também vai se tornar uma marca, assim como a Lewis e outras marcas famosas da época.

É hora, dizia ele,  de eu – e você – aprendermos com as grandes marcas o que é preciso para se destacar e prosperar no “novo” mundo do trabalho. (A palavra “novo” é do próprio autor). 

Continuava ele: independente da idade, posição, do negócio em que estejamos, todos nós precisamos entender a importância da marca, da nossa marca. Somos CEOs de nossas próprias empresas: Eu S/A.  Para estar no mercado hoje, nosso trabalho mais importante é ser o chefe de marketing da marca chamada Você.

É tão simples, mas ao mesmo tempo tão difícil. É inevitável, escreveu,

Para amenizar a complexidade de ser o CEO da própria marca, ele deu a boa notícia: todas as pessoas têm a chance de se destacar. Todos temos a chance de aprender, melhorar e desenvolver nossas habilidades.  Todo mundo tem a chance de ser uma marca digna de nota.

Como era de se imaginar o artigo teve grande repercussão gerando controvérsias. Muitos aplaudiram e muitos criticaram. 

Produto x Pessoa

Os early adopters, aquelas pessoas que gostam de novidades, adoraram a ideia e os demais combateram o conceito proposto por Peters. Para eles, era inimaginável que uma pessoa pudesse ser comparada com uma mercadoria, um produto. 

Esse não era o caso. O que as pessoas não entenderam, na época,  é que uma pessoa pode, sim, administrar a maneira como é visto e percebido assim como  as grandes empresas administram as suas marcas de seus produtos. Usar as mesmas estratégias, Peters disse. Dar visibilidade aos nossos pontos fortes. Entender o que temos de melhor a oferecer. Cada um de nós temos nossas  peculiaridades, características próprias e com benefícios específicos a oferecer como experiência aos nossos clientes.

Lembre-se de Ghandi e Madre Teresa de Calcutá, para ficar com apenas duas pessoas com marcas pessoais poderosas. Eles tinham um propósito e posicionaram suas vidas de acordo. Eram cristalinos em suas atitudes, em seus comportamentos, em suas habilidades de negociação e de amor ao próximo.  Beneficiaram milhões de pessoas com seu posicionamento.

O tempo voou e com o fortalecimento da Internet e das redes sociais, a ideia de uma marca pessoal, não corporativa, foi se tornando cada vez mais natural. Essa ideia virou quase uma lei e hoje é extremamente necessária, principalmente para sua carreira e para seus negócios, porque, no mundo digital, é fácil aparentar uma coisa e não ser nada daquilo, na realidade.

Vou te dizer uma coisa: tem uma coisa pior.  

Tão ruim quanto concorrer com gente que aparenta ser uma coisa mas não é nada daquilo, é você ser conhecido como uma marca “ genérica”.

Como saber se sua marca é genérica? 

Quando você se apresenta como um ativo de alguma empresa ou corporação você é uma marca genérica.

Tipo: “ Prazer, sou fulano de tal da empresa tal.”

Muitos de nós nos apresentamos assim um dia.Talvez você se apresente assim até hoje.

Quando você sai da empresa onde trabalha, ninguém vai se lembrar de você pois o foco da atenção não era você e sim seu cargo naquela empresa. Se você for demitido e entrar em uma nova empresa, vai ter que começar tudo de novo. Do zero, porque você vai ter que se adaptar e ser o fulano de tal da tal nova empresa. 

Como Tom Peters escreveu em seu artigo: deixe de ser uma marca genérica.A posição que você ocupa não te define como pessoa e você não está limitado pela descrição daquele cargo.

Você agora é um líder, reconhecido como uma pessoa que tem uma marca notável, o que te torna o único responsável por ela.

Ter uma Marca Pessoal notável é  criar um posicionamento único onde você será responsável pelo seu próprio guarda chuva. 

Você será lembrado pelo seu próprio nome toda vez que um cliente precisar de um produto ou um serviço seu. Ou ser lembrado pelo seu chefe para uma promoção no seu trabalho. 

Se as pessoas se lembrarem do seu nome e não do nome da sua empresa, sorria…você já tem uma marca própria, conseguiu sair da invisibilidade e tem a liberdade de usar seu próprio chapéu. 

O que é marca pessoal?

Indo mais adiante no artigo de Peters, ele nos dá mais significados e entendimentos do que é ter uma marca pessoal.

1 – É você ser destacado na sua área 

2 – É um conceito melhor entendido pelas empresas de serviços onde o maior ativo são pessoas inteligentes e sendo uma delas, você precisa se destacar

3 – É chegar a um acordo com o poder – o seu. É o poder de sua reputação. É o seu poder de influência. 

4 – Poder é em grande parte uma questão de percepção

5 – Não importa o que você esteja fazendo hoje, existem quatro coisas com as quais você deve se preocupar. 

  • Primeiro, você tem que ser um ótimo líder, 
  • Segundo, ser um especialista excepcional que se destaque e que tenha valor real. 
  • Terceiro, você tem que ser alguém com visão de amplo alcance e que olhe as coisas além delas mesmas.
  • Quarto, você tem que ser obcecado por resultados pragmáticos em seus negócios ou carreira.

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Um abraço.

2020 Deborah Perrone. Todos os direitos reservados