Já faz algum tempo que uma nova habilidade entrou na lista de exigência dos recrutadores: a resiliência.
Será que você possui esta característica?
No dicionário, a resiliência é um termo tradicionalmente usado na Física e se refere à capacidade que certos corpos possuem de voltarem à sua forma original depois de sofrerem pressão ou serem deformados.
Este mesmo conceito foi abraçado por áreas como Administração e Psicologia. Assim, a resiliência diz respeito ao ser humano que se recupera ou de adapta facilmente às situações.
Resiliência: como aplicar este conceito no dia a dia corporativo?
Nossa vida é cheia de altos e baixos e no ambiente de trabalho acontece a mesma coisa. É preciso saber lidar com colegas de trabalho invejosos e chatos, pressão dos superiores por resultados, acúmulo frequente de tarefas, clientes indecisos que pedem mil refações, entre outros desafios.
Se diante de todas estas situações extremas de estresse você é capaz de lidar de maneira exemplar com suas emoções e trabalhar corretamente, é uma prova de que a resiliência faz parte das suas qualidades pessoais e profissionais.
Calma, não estou falando que você não pode se estressar com o volume de trabalho ou ficar chateado com um erro de execução no trabalho. A questão é que uma pessoa dotada de resiliência sabe lidar com as suas emoções e não fica paralisada por causa delas.
Muito pelo contrário: um profissional resiliente procura sempre aprender com essas situações. Identifica seus pontos fracos no meio de todo o contexto e se esforça para melhorar, evitando que momentos como esses se repitam e impactem a equipe como um todo.
A resiliência está atrelada a outras habilidades profissionais também vistas com bons olhos pelas empresas. Entre elas estão inteligência emocional, autoconhecimento, proatividade, senso de responsabilidade, produtividade e criatividade.
Diante de um mercado de trabalho cada vez mais enxuto, onde um profissional absorve o trabalho de outros colegas e precisa apresentar uma curva crescente de resultados em um espaço curto de tempo, a resiliência é palavra de ordem. Sem ela, abre-se portas para doenças laborais, o que prejudica a vida profissional e as relações de trabalho.
Como desenvolver a resiliência?
Assim como muitas habilidades que aplicamos no dia a dia, a resiliência é algo que pode, sim, ser aprendido e aprimorado. Vou deixar aqui algumas dicas:
1 – Conheça suas qualidades e defeitos
O autoconhecimento fará com que você entenda os seus limites e quais situações exigem de você um nível mais alto de resiliência e autocontrole para se manter equilibrado.
2 – Procure enxergar o lado bom de tudo
Receber um feedback negativo do supervisor ou cliente pode ser um caminho para a mudança. Num primeiro momento, a situação causa medo, raiva e frustração, mas existem outras formas de se enxergar uma crítica. Em vez de ficar arrasado com as palavras, procure absorver as orientações que podem tornar você uma pessoa e um profissional melhores.
3 – Aprenda a observar o ambiente de trabalho
Um ambiente de trabalho é feito de pessoas e você precisa entender como elas se comportam para criar as estratégias certas e viver em grupo. Entenda como se relacionar bem como cada pessoa e tire proveito disso para tornar o ambiente mais agradável. Mesmo nos dias difíceis e cheios de pressão, você saberá como superar os problemas ao lado dos colegas de trabalho. Isso também é resiliência!
4 – Cuide das suas emoções
Um dos principais sinais que comprovam a presença da resiliência no comportamento de um profissional é a capacidade de administrar as emoções. É preciso saber demonstrar com sabedoria a tristeza e a raiva no ambiente de trabalho, de forma que suas reações não paralisem sua capacidade de criação e nem criem o chamado “climão” no ambiente de trabalho.
A resiliência é uma habilidade que você pode desenvolver e, dessa forma, melhorar sua postura profissional.
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